segunda-feira , 23 dezembro 2024
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PREFEITO DE GUAPÉ (MG) É PRESO EM OPERAÇÃO CONTRA CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO

PREFEITO DE GUAPÉ (MG) É PRESO EM OPERAÇÃO CONTRA CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO

O prefeito de Guapé, Nelson Alves Lara (PCdoB), foi preso durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta quarta-feira. A ação tem como objetivo combater um esquema de corrupção na cidade sul-mineira.

O Ministério Público expediu 38 mandados judiciais, incluindo seis de prisão preventiva, seis de afastamento dos cargos e 26 de busca e apreensão, sendo cumpridos em Guapé e no Rio de Janeiro (RJ). Os mandados de prisão foram direcionados ao prefeito, ao procurador-geral do município, ao diretor-geral do Saae, ao gestor de obras e a dois empresários.

Os suspeitos são investigados por corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e entrega de veículo automotor a pessoa não habilitada. O MP já ofereceu denúncia contra seis pessoas por oito crimes.

Investigações Revelam Esquema de Corrupção em Guapé

NELSON ALVES LARA DANÇA MOÇAMBIQUE EM GUAPÉ. - YouTube

Segundo as investigações, os denunciados fazem parte de um grande esquema de corrupção instalado no município de Guapé. O grupo obtinha vantagens indevidas, como terrenos de empresários do setor imobiliário, devido aos cargos que ocupavam na prefeitura. A organização criminosa também ocultava a origem e a propriedade dos bens por meio de lavagem de dinheiro, utilizando os bens públicos em benefício próprio.

Além disso, os denunciados são investigados por fraudes e desvios na execução de contratos administrativos e em licitações. As prisões foram decretadas para garantir a ordem pública e por conveniência da investigação, pois os denunciados planejavam ocultar documentos, combinar versões e cogitavam atentar contra a vida e a saúde de pessoas envolvidas nas apurações.

A operação “Trem da Alegria” foi conduzida pelo Ministério Público, com o apoio da Polícia Militar, Civil e Penal, envolvendo 128 pessoas, incluindo 5 Promotores de Justiça, 12 servidores do Ministério Público e efetivos das forças policiais. Foram empenhadas 35 viaturas e 1 aeronave nas diligências. O MP informou que as investigações continuam em andamento.

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