A cidade de Alterosa, no sul de Minas Gerais, está mergulhada em uma guerra contra os mosquitos da dengue, e a incompetência flagrante da administração municipal é a principal responsável por este desastre, em sua maior parte.
Sob o comando de um prefeito mais interessado em inflar seu ego do que em resolver os problemas reais da cidade, Alterosa enfrenta uma crise que beira o caos, basta constatar a portaria da Santa casa da cidade, o número de pessoas a espera de atendimento, em sua maioria com sintomas de Dengue. A falta de visão e de habilidade para lidar com questões cruciais, como o combate ao Aedes aegypti, são apenas a ponta do iceberg de uma gestão marcada pelo descaso e pela negligência.
Não causa espanto que este veículo tenha desferido críticas contundentes contra o atual gestor, que parece cercado por um séquito de bajuladores mais preocupados em acenar para seus caprichos do que em exigir resultados concretos para a população. Seja pelos seguidores fanáticos, que o idolatram como se fosse uma divindade, ou pelos aproveitadores que se aglomeram nos corredores da prefeitura em busca de promessas eleitorais vãs, a verdade é que Alterosa está à deriva sob a liderança de um incompetente.
Enquanto isso, a Secretária de Saúde, que parece compartilhar da mesma miopia administrativa do prefeito, surge como mais um obstáculo para uma solução eficaz. Em vez de adotar medidas inovadoras e eficientes, como a utilização de drones para inspecionar áreas de difícil acesso e identificar potenciais focos do mosquito da dengue, como caixas d’água destampadas, marquises e calhas, a pasta se contenta em seguir os mesmos métodos arcaicos e ineficazes, acompanhados de um discurso monótono e desprovido de resultados.
A sugestão óbvia de adquirir dois drones capazes de realizar inspeções minuciosas nas residências de Alterosa e no distrito do Cavacos, seria um investimento inteligente e eficaz, capaz de identificar e eliminar focos do mosquito transmissor da dengue de maneira rápida e eficiente. No entanto, a falta de visão e de comprometimento com o bem-estar da população parece prevalecer sobre qualquer medida sensata.
Enquanto outras cidades com administrações mais avançadas adotam práticas inovadoras e eficazes no combate à dengue, Alterosa permanece estagnada no uso obsoleto e prejudicial do fumacê, que não apenas afeta negativamente outras espécies de insetos, mas também representa um sério risco à saúde da população.
É lamentável que, em pleno século XXI, a cidade de Alterosa continue a ser refém da inércia e da incompetência de seus líderes políticos. Enquanto o prefeito e sua equipe permanecerem mais preocupados com discursos vazios e a preservação de seus próprios interesses do que com o bem-estar da população, a luta contra a dengue e outros desafios urgentes continuarão relegados ao segundo plano, com consequências desastrosas para todos os cidadãos de Alterosa.