Em um espetáculo de “gestão competente”, o prefeito de Alterosa, que parece ter adquirido o apelido carinhoso de “Acabão” nos corredores do poder, brilha em seu terceiro mandato, ansioso pelo quarto. Pedro Delmonte, nosso observador incisivo, nos leva a um passeio pelo reino encantado das ações “sensatas” desse líder.
Não se engane, não é oposição, mas sim a triste realidade: “Acabão” não passa de um mestre em iludir. Seus atos brilham como uma estrela cadente no firmamento da competência administrativa, deixando Alterosa cada vez mais isolada no cenário regional, especialmente para os menos afortunados.
A torre de transmissão de TV, outrora orgulho da cidade, agora está mais para um monumento ao abandono. Afinal, quem se importa com a plebe que não pode pagar TV a cabo? Certamente não o “Acabão”. Os sinais de TV digital, uma alternativa para os pobres mortais sem canais pagos, foram negligenciados. Afinal, quem precisa de progresso quando se pode ter eventos de aniversário de qualidade duvidosa?
A oferta gratuita de internet para os menos favorecidos durante a pandemia? Puro exagero. Que se danem os alunos que dependem disso para estudar. Afinal, o “Acabão” sabe o que é melhor para todos, certo?
E que tal a estação de tratamento de esgoto que costumava ser um exemplo de excelência? Ah, coisas do passado. Não é como se os esgotos da cidade precisassem realmente ser tratados.
A cereja do bolo, no entanto, é o fechamento da usina de reciclagem e compostagem. Claro, criar um aterro sanitário próprio é coisa do passado. Melhor economizar e despejar o lixo em outro lugar, afinal, é mais barato. Afinal, o “Acabão” é conhecido por suas escolhas financeiramente sábias.
Em resumo, o “Acabão” de Alterosa está realmente mostrando suas habilidades únicas de destruição. Se os outros prefeitos construíram algo bom, não se preocupe, “Acabão” está aqui para acabar com isso. Resta-nos questionar: ele realmente está liderando ou apenas destruindo o que outros construíram, especialmente prejudicando os mais necessitados?
E como se não fosse o bastante, o “Acabão” parece ter a ambição de transformar até mesmo os momentos de lazer dos cidadãos em um espetáculo deplorável. A icônica Feira Sertaneja dos domingos, que outrora oferecia um ambiente descontraído e cultural, agora é vítima da visão “transformadora” do prefeito. A vergonha de ouvir certas atrações é apenas uma pequena parte do quadro caótico que se desenha. A feira de alimentos, outrora um pitoresco mercado ao ar livre, agora assemelha-se a um caótico mercado persa, com barracas amontoadas na praça central. Os cidadãos, que antes desfrutavam de momentos agradáveis, agora são testemunhas de uma transformação que parece priorizar a confusão em detrimento do lazer. A cidade, que já foi palco de eventos culturais e agradáveis, agora assiste impotente à destruição desses espaços, sob o comando do “Acabão”. Resta-nos questionar: até onde irá essa saga de destruição em nome da administração “competente” do prefeito? A cidade que se cuide, o “Acabão” está à solta.