A cidadã alterosense Thays Minutty de Lima, reconhecida por suas postagens de conteúdo jornalístico, iniciou um processo contra o Município de Alterosa devido a uma infeliz publicação realizada pela Secretaria Municipal de Saúde local. No panfleto infeliz, que ficou pouco tempo no ar devido à repercussão extremamente negativa, alegava-se que pessoas LGBTQIAP+ e indivíduos pardos e negros eram mais propensos a uma série de doenças em comparação a outras pessoas.
A referida publicação gerou grande revolta nas redes sociais, tanto em Alterosa quanto em toda a região, pois era discriminatória e incentivava a discriminação e o preconceito contra grupos historicamente discriminados no Brasil. Conforme destacado pela testemunha Kelly Ribeiro, originária do Distrito de Cavacos e atualmente residente em Alfenas, “o Brasil é o país que mais registra casos de violência contra transexuais no mundo e que mais os mata”.
Portanto, qualquer publicação que possa ser interpretada como discriminatória não contribui em nada para um público que precisa ser protegido e respeitado pelo Poder Público e pelas autoridades de Saúde. É relevante destacar que muitas vezes, em Alterosa, as autoridades de Saúde se recusam a chamar os transexuais pelo nome social, violando a Lei. O processo movido por Thays Minutty encontra-se em fase de instrução, com a realização de uma audiência em 22 de janeiro de 2024, e agora seguirá para as alegações finais. Thays Minutty é representada nesse processo pelo advogado alterosense Dr. Mauro Gil Campos de Oliveira.