Um enfático protesto ocorreu na tarde de quinta-feira contra a imposição de praças de pedágio nas rodovias da região. Os manifestantes exigem que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), reavalie o contrato de concessão para a exploração das rodovias, argumentando que as tarifas propostas são consideradas abusivas.
A manifestação uniu líderes de diversos grupos políticos, contando com a participação dos deputados estaduais Luiz Antônio da Silva (Luizinho/PT) e Rodrigo Lopes (União Brasil), além dos deputados federais Rafael Simões (União Brasil) e Emidinho Madeira (PL). O senador Cleiton Azevedo (Cleitinho/Republicanos) e o prefeito de Alfenas, Fábio Marques Florêncio (PT), também se juntaram à causa.
O contrato de concessão para a exploração das rodovias na região foi assinado em setembro do ano passado, com uma vigência de 30 anos. As rodovias, integrantes do lote 3 com extensão de 432,8 quilômetros, estão sob a responsabilidade do Consórcio Infraestrutura MG, o único participante do leilão realizado na B3, em São Paulo.
A crítica central recai sobre o modelo adotado pelo Governo de Minas, destacando a tarifa de pedágio fixada em R$ 13,17. O deputado Luizinho anunciou nas redes sociais a intenção de questionar a concessão no Supremo Tribunal Federal (STF).
A mobilização, que teve lugar em Muzambinho e Alfenas, reuniu moradores, produtores rurais e líderes políticos. O plano de instalação contempla a construção de seis praças de pedágio nos seguintes pontos: BR-146 (Muzambinho), BR-265 (Nepomuceno), BR-265 (Boa Esperança), CMG-491 (Monte Santo de Minas), CMG-491 (Alfenas) e CMG-491 (Três Corações).