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A cidade de Alterosa, conhecida por sua hospitalidade e população trabalhadora, tem tudo para ser um destaque regional. No entanto, essa promessa é continuamente manchada pela política desastrosa que tem sido adotada nas últimas décadas. Tivemos prefeitos que, mesmo sem formação acadêmica formal, possuíam sabedoria prática suficiente para alavancar a cidade. No entanto, a atual administração se mostra um triste contraste.
O atual prefeito, que agora busca seu quarto mandato, herdou uma tradição e perseguição política, sendo filho de outro prefeito que também comandou a cidade com mão de ferro e práticas questionáveis. Apesar de ostentar um diploma de direito, sua gestão é marcada por condenações por peculato e um mandato controverso que resultou em prisão.
Nos seus dois primeiros mandatos, a administração foi razoável, com uma política austera e comprometida com o bem público, mas essa fase dourada terminou com o divórcio de sua esposa, que aparentemente era a verdadeira responsável pela boa gestão. Hoje, ele se apresenta como um autêntico bolsonarista, pregando bons costumes e conservadorismo, mas sua hipocrisia é evidente.
A autocracia de sua administração é clara, cercada por subservientes que seguem suas ordens cegamente. Um exemplo notório é o vereador Gustavo Gaiane decidiu renunciar ao sobrenome “Izalino” para se distanciar da associação com seus pai e avô, figuras bem reconhecidas na cidade por suas contribuições políticas e consideradas respeitáveis. Ele queria evitar ser comparado com eles, mas, ao fazê-lo, revelou-se completamente oposto aos valores e à reputação que seus antecessores construíram. A diferença entre ele e seus predecessores é notável, e ele se distancia claramente das boas práticas e da boa imagem que os Izalino mantiveram.
Gaiane, um verdadeiro acólito do prefeito, suspendeu as transmissões das sessões da Câmara e ameaçou aqueles que tentaram transmitir por outros meios. Além disso, ele restringiu o uso das instalações da Casa do Povo para convenções políticas a horários comerciais, claramente uma manobra para dificultar a participação dos trabalhadores, que formam a maioria dos opositores.
O prefeito, por sua vez, utilizou o sindicato rural, onde seu irmão tem influência, para realizar sua convenção, demonstrando mais uma vez seu controle autocrático e desrespeito às tradições democráticas. Outubro se aproxima, e mais uma vez enfrentaremos a triste realidade de ver essas figuras mancharem a história de Alterosa com suas práticas de compra de votos e perseguição aos opositores.
É curioso ver como o prefeito, que fez um folder de pré-candidatura com o slogan “COMPROMISSO COM O FUTURO”, destaca palavras como “DEDICAÇÃO”, “TRABALHO” e “EXPERIÊNCIA”. Essas frases, que deveriam representar valores positivos e avanços, parecem estar em total desacordo com a realidade atual De sua atual administração. Se o compromisso com o futuro é real, por que a gestão não reflete os mesmos princípios que o folder promove? O que estamos vendo é um cenário de opacidade, corrupção e falta de progresso, exatamente o oposto do que as palavras prometem. Como ele pretende explicar essa discrepância entre a imagem projetada e a realidade vivida pela cidade?
É lamentável que uma cidade com tanto potencial seja constantemente sabotada por uma política suja e autoritária. A esperança de mudança se esvai a cada eleição, enquanto os verdadeiros trabalhadores e cidadãos honestos são deixados à mercê de líderes corruptos e manipuladores. Alterosa merece melhor.
