Movimentos sociais e partidos de esquerda estão se preparando para um grande ato no próximo sábado (23), em São Paulo, com uma pauta clara e contundente: a defesa da condenação dos responsáveis pelos atos de invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no fatídico dia 8 de janeiro do ano passado.
A mobilização ganha ainda mais força diante das declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, que ousam defender uma anistia vergonhosa aos presos e condenados envolvidos nesse episódio lamentável. O grito de guerra desse protesto será claro e direto: “sem anistia”, uma frase que ecoa não apenas nas ruas, mas também nos corredores do governo e entre os parlamentares.
Participam desse movimento representantes de legendas como PT, PCdoB, PSB, PSOL e outros, juntamente com importantes movimentos sociais como o MST, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). No entanto, a presença e o engajamento de todas as lideranças, especialmente dos partidos políticos, ainda estão sob questionamento e incerteza.
Um elemento de destaque nessa mobilização é a possível presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, até o momento, não confirmou sua participação. Para o mesmo dia, está sendo planejado outro ato, com a mesma temática, em Salvador, para o qual Lula foi convidado. A estratégia se baseia no fato de a Bahia ser um dos Estados onde ele mantém um forte apoio. No entanto, a presença do ex-presidente também está envolta em dúvidas e incertezas.
À medida que nos aproximamos desse importante dia de manifestação, a pressão sobre os envolvidos nos episódios de violência em Brasília aumenta, enquanto a incerteza paira sobre a presença de uma das figuras mais proeminentes da política brasileira. Enquanto isso, a esquerda permanece firme em sua posição, determinada a lutar contra qualquer tentativa de anistia que busque proteger os responsáveis por atos tão repugnantes.