“O TEATRO DE HORRORES NA AVENIDA PAULISTA: A MUMIFICAÇÃO POLÍTICA DE BOLSONARO”

Na pomposa avenida Paulista, palco de tantos eventos grandiosos ao longo dos anos, testemunhamos um espetáculo à altura do Egito Antigo: a mumificação simbólica do ilustre Jair Messias Bolsonaro. O mentor espiritual dessa encenação, o autoentitulado pastor Silas Malafaia, desdobrou-se em esforços para nos presentear com um teatro de horrores digno de uma produção egípcia.

O protagonista, Jair Messias Bolsonaro, eleito com um roteiro que permanece um mistério até hoje, passou quatro anos no comando da nação sem apresentar uma linha sequer do script para o qual foi supostamente eleito. Em seu reinado, vimos perseguições, escândalos e uma expertise em roubo que faria os antigos faraós corarem de inveja.

Escândalos e mais escândalos marcaram o governo Bolsonaro, que, se o Brasil fosse um país sério, teria levado o presidente e seus comparsas à justiça. No entanto, Bolsonaro, o Tigrão que virou tchutchuca, agora tenta se vender como um defensor do estado democrático de direito. Uma reviravolta digna de um enredo egípcio, onde a verdade é enterrada mais profundamente do que uma pirâmide.

No embuste organizado na avenida Paulista, Malafaia e seus seguidores acreditam estar prestes a realizar a mumificação simbólica de Bolsonaro, na esperança de que ele retorne à vida política como os antigos egípcios acreditavam em sua vida após a morte. No entanto, enquanto os egípcios tinham uma crença fundamentada em sua religião, o que vemos aqui é apenas uma encenação vazia, uma farsa para enganar os incautos.

A mumificação no Egito Antigo era um processo meticuloso, realizado por especialistas com amplo conhecimento fisiológico. No caso de Bolsonaro, a única especialidade parece ser a mumificação da verdade e a preservação da narrativa conveniente. Enquanto os egípcios buscavam a vida eterna após a morte, Bolsonaro parece mais interessado em garantir sua sobrevivência política a qualquer custo.

O espetáculo na avenida Paulista tenta imitar o processo de mumificação egípcio, mas fica apenas na superfície. Enquanto os egípcios acreditavam na vida eterna através da preservação do corpo, Bolsonaro e sua trupe parecem acreditar na ressurreição política através de encenações vazias. Resta saber se o público continuará a acreditar nesse teatro de horrores ou se, finalmente, perceberá que a única múmia real aqui é a verdade política sendo mumificada diante de seus olhos.