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Ah, que privilégio testemunhar o espetáculo de Alterosa, outrora guiada pela austeridade e eficiência administrativa de um autoproclamado exemplo, agora mergulhada na mediocridade e decadência de um autocrata em queda livre. Nesta quinta-feira de cinzas, ou como alguns ousam chamar nos cantos da cidade, o dia do carnaval medíocre em seu segundo ano consecutivo, com uma atmosfera que faz até mesmo a concorrência regional parecer aceitável. O valor gasto nessa farsa é simplesmente absurdo, afastando até os mais fervorosos amantes das festas carnavalescas, que agora preferem buscar refúgio em cidades mais dignas.
Lembro-me dos dias em que o prefeito, nos seus dois primeiros mandatos, mostrava-se incansável após o carnaval. Ele era o primeiro a chegar nos locais festivos, vociferando ordens e exigindo que a cidade fosse limpa rapidamente, como se estivesse comandando uma operação militar.
Ah, como eram bons aqueles tempos de arrobos e gritos!
Hoje, porém, o cenário é digno de uma comédia grotesca. O palco e a estrutura do evento ficam por dias, atrapalhando o trânsito da cidade, assim como a obra espatafúrdia de ampliação das ruas, que mais se assemelha a estradas rurais cheias de buracos.
E quem é o responsável por esses dois anos desastrosos de carnaval? Nada mais, nada menos que Marco Antônio Cabral, o homem que, em pleno horário de expediente, parece preferir a batuta de maestro da escola de samba ao invés de cuidar dos mínimos detalhes. Sim, ele é o Secretário Municipal de Esportes, Turismo, Cultura e Juventude. Ou talvez devêssemos chamá-lo de “O Maestro do Desastre”. Certamente, o prefeito não toleraria essa situação se ainda estivesse casado com a ex-primeira dama. Que tapa na cara daqueles que ainda têm um resquício de vergonha!
Esperemos que no próximo ano o carnaval tenha uma cara diferente, com pessoas comprometidas que realmente queiram trabalhar, ao contrário da gestão lastimável do senhor Marcelo, que deixou muito a desejar. Que ele, se é que algum dia terá consciência, reflita sobre o desastre que causou. Mas, convenhamos, consciência parece ser um item raro no cardápio desse senhor. Pessoas próximas ao prefeito dizem que a separação mostrará sua verdadeira face. Será que ele é igual ou pior do que seus irmãos homens? Com exceção, é claro, do “Doutor” Marcos. Ah, que alívio ter um doutor na família!
